O influenciador fitness Renato Cariani foi alvo de ação da Polícia Federal no último dia 12 de dezembro. Nessa época, as autoridades realizaram uma operação contra o tráfico de drogas e o desvio de um produto químico usado na produção de crack.
Já no início da tarde de 18 de dezembro, Cariani esteve na Polícia Federal para prestar depoimento. Ao entrar na delegacia, eu disse que eventualmente falaria com a imprensa ao deixar o local, e as investigações prosseguiram. Anteriormente, Renato negou as acusações após o caso explodir.
Já nesta terça-feira, 30 de janeiro, a Polícia Federal de São Paulo concluiu o inquérito após dez meses de investigações, e como resultado no relatório final da PF, Cariani foi indiciado junto de mais dois amigos, Fabio Spinola Mota e Roseli Dorth, pelos crimes de tráfico equiparado, associação para tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
De acordo com o portal G1, a investigação não solicitou as prisões dos três indiciados, e todos estão respondendo por liberdade. A conclusão já foi encaminhada ao Ministério Público Federal (MPF), que poderá denunciar ou não o trio pelos crimes.
Assim, ficará de total responsabilidade da Justiça Federal julgar o caso e decidir pela condenação do grupo ou não, e caso seja, eles poderão ser presos. Ao entrarem em contato com a defesa de Cariani, foi dito que “o indiciamento ocorreu de forma precipitada”. A de Dorth disse que “as conclusões são gravemente equivocadas”.
Detalhes do caso de Renato Cariani
O principal alvo foi a empresa Anidrol, indústria química que fica em Diadema, na Grande São Paulo, e tem Cariani com um dos sócios. Com 7 milhões de seguidores só no Instagram, o influenciador teve um pedido de prisão feito pelo Ministério Público e pela Polícia Federal, mas que foi negado pela Justiça. As informações são do G1.
Segundo informações da polícia, 18 mandados de busca e apreensão forma cumpridos, sendo 16 em São Paulo, um em Minas Gerais e um no Paraná. Na casa de outro suspeito da operação, Fabio Spinola foram encontrados mais de R$ 100 mil em espécie. Ele seria o intermediador entre a indústria química e os produtores da droga.
O grupo é suspeito de desviar toneladas de um produto químico para produzir entre 12 e 16 toneladas de crack. A operação é realizada em conjunto com Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO do MPSP) de São Paulo e a Receita Federal.
Fonte: Ofuxico.com
Foto: Foto: Reprodução/Instagram @renato_cariani