Consumo de rádio aumenta em meio ao isolamento social, indica pesquisa

Programação variada das emissoras é um dos fatores responsáveis pelo crescimento do consumo.   

A pandemia do novo coronavírus obrigou a população mundial a criar novos hábitos, levando em conta que o isolamento social é uma medida necessária para evitar que o vírus se alastre ainda mais. Assim, o consumo de rádio teve um aumento significativo, aponta uma pesquisa realizada pela Kantar Ibope Media.

Um dos fatores é a facilidade de acessar os variados conteúdos produzidos pelas rádios, que se fazem presentes não só nos aparelhos de rádio como em redes sociais e aplicativos.

O levantamento demonstrou que 77% dos entrevistados informaram ouvir rádio. Entre eles, 71% afirmaram ouvir a mesma quantidade ou mais após as medidas de isolamento social e 20% relataram ouvir muito mais rádio com a quarentena.

Os dados registraram também que a quantidade de minutos ouvidos por pessoa diariamente, desde o mês de fevereiro, quase não sofreu alterações. Em fevereiro, a média era de 4h e 02 minutos; já em março esse tempo foi ampliado para 4h e 18 minutos. Em abril, dos dias 01 a 07, a média foi de 4h e 10 minutos.

Os motivos mais apontados pelos entrevistados para ouvir às rádios são, em primeiro lugar, ouvir músicas, seguidas por entretenimento, informações sobre acontecimentos gerais e informações sobre a Covid-19.

 

 

Em questão de plataformas, as mais utilizadas são, primeiramente, o tradicional Dial, usado por 84% dos entrevistados, seguido pela Internet, usada por 19% destas pessoas e, por fim, o Youtube, utilizado por 12% dos entrevistados.

A pesquisa ainda reafirmou a importância das rádios, aumentando a popularidade de artistas e músicas, no sucesso das lives musicais que vêm ocorrendo. Um exemplo disso é a cantora Marília Mendonça, artista mais ouvida de 2019, com cerca de 3,5 bilhões de vezes durante o ano, e, agora, detentora do recorde de visualizações simultâneas no Youtube. Foram 3,5 milhões de usuários assistindo seu show ao vivo.

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